Acidente de Helicóptero Coreia do Sul: Tragédia em Uiseong Mata Piloto Durante Incêndios!
- Lincoln Tiago
- 27 de mar.
- 3 min de leitura

O acidente de helicóptero Coreia do Sul chocou o mundo da aviação nesta quarta-feira, 26 de março de 2025, abalando os esforços de combate aos incêndios florestais no país. Um helicóptero de combate a incêndios, modelo S-76, caiu em Uiseong, na província de Gyeongsang do Norte, matando o piloto de 73 anos que era o único a bordo. O acidente aconteceu às 12:54 no horário local (00:54 no horário de Brasília), enquanto o piloto tentava conter um dos piores incêndios florestais da história da Coreia do Sul, que já deixou 24 mortos, desalojou 27.000 pessoas e destruiu um templo budista de 1.300 anos.

O helicóptero, fabricado em 1995 e em operação há quase 30 anos, pertencia à Korea Forest Service e era capaz de carregar 1.200 litros de água. Após o acidente de helicóptero Coreia do Sul, a agência suspendeu temporariamente todas as operações com helicópteros de combate a incêndios no país, mas retomou as atividades às 15:30 do mesmo dia, usando apenas pilotos voluntários e modelos que passaram por novas inspeções de segurança. A causa do acidente ainda está sob investigação, mas o incidente levanta preocupações sobre a segurança de aeronaves mais antigas em operações de alto risco, especialmente em condições extremas como as enfrentadas em Uiseong.
Os incêndios, que começaram na sexta-feira passada em Sancheong e se espalharam rapidamente para Uiseong e outras áreas do sudeste, como Andong e Yeongdeok, são os mais mortais da história da Coreia do Sul. Alimentados por ventos fortes e tempo seco, os fogos já consumiram mais de 17.398 hectares (43.000 acres) de terra, destruíram 209 estruturas, incluindo o histórico templo Gounsa, construído em 681 pela dinastia Silla, e forçaram a evacuação de milhares de pessoas, incluindo 2.600 detentos de prisões na região. Muitos dos mortos eram idosos entre 60 e 70 anos, que não conseguiram escapar a tempo das chamas.
O presidente interino Han Duck-soo descreveu os incêndios como "os piores da história do país", destacando que os ventos fortes, com rajadas de até 25 metros por segundo, dificultaram os esforços de contenção. Mais de 10.000 bombeiros, policiais e militares, apoiados por 130 helicópteros (incluindo alguns do exército dos EUA estacionado na Coreia), foram mobilizados, mas o fogo em Uiseong está apenas 68% contido. A previsão de chuva para esta quinta-feira, 27 de março, traz esperança, mas as autoridades alertam que apenas 5 a 10 mm de precipitação são esperados, o que pode não ser suficiente para apagar as chamas.
Esse desastre, agravado pelo acidente de helicóptero Coreia do Sul, expõe a vulnerabilidade do país a incêndios florestais, intensificados por mudanças climáticas e condições climáticas extremas. Lee Byung-doo, especialista em desastres florestais do National Institute of Forest Science, alertou que o aumento da frequência de incêndios é uma tendência global, citando eventos recentes em Los Angeles e no Japão. Enquanto isso, a perda de patrimônios culturais, como o templo Gounsa, e a devastação de comunidades inteiras levantam questões sobre a preparação do país para enfrentar crises desse tipo.

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